RESULTADO DA PRIMEIRA EDIÇÃO
A pré-seleção dos textos foi feita pelas editoras e pelos editores, que escolheram cinco finalistas:
- «Contra lo light» (Costa Rica)
- «La cumbia de la rata» (México)
- «Himno a ¿y si,…?» (México)
- «Sentidos no comunes. Zoonoridad, devenir y desdomesticación en Los que se van» (Ecuador)
- «Covideogame» (Brasil)
O prêmio foi declarado nulo de acordo com a seguinte Decisão do Prêmio de não ficção Latinoamérica Independiente 2021:
Em setembro de 2021, nós: Cristina Rivera Garza, Diajanida Hernández e Nona Fernández, o júri do Prêmio de não ficção Latinoamérica Independiente, comunicamos que decidimos declarar o prêmio nulo.
Em um momento em que as humanidades exigem todos os incentivos para o seu desenvolvimento e expansão, foi difícil tomar esta decisão. Ela se baseou na percepção de que os textos dos finalistas, apesar de apresentarem temas da atualidade, com perspectivas estimulantes e estilos com potencial, são manuscritos que merecem mais trabalho, e nenhum deles satisfazia a unanimidade dos nossos gostos, critérios e buscas como leitores de não ficção.
Está em nosso espírito celebrar esta iniciativa e o entusiasmo dos que participaram. Encorajamos o grupo de editores a continuar com o projeto, agradecemos a possibilidade de fazer parte do mesmo e esperamos ter contribuído para a consolidação e durabilidade deste prêmio.
JÚRI DA PRIMEIRA EDIÇÃO
Nona Fernández

Nasceu em Santiago do Chile, em 1971. É atriz e escritora. Publicou o volume de contos El cielo (2000) e os romances Mapocho (2002), Av. 10 de Julio Huamachuco (2007), – vencedores do Prêmio Municipal de Literatura – , Fuenzalida (2012), Space Invaders (2014), Chilean Electric (2015), – vencedor do Prêmio Mejores Obras Publicadas del Consejo Nacional del Libro – e La dimensión desconocida (2016), que recebeu o Prêmio Sor Juana Inés de la Cruz na Feira do Livro de Guadalajara. Também é autora das obras de teatro El taller (2012) e Liceo de niñas (2016), ambas estreladas por sua companhia La Pieza Oscura. Recentemente publicou ainda o ensaio Voyager (2020). Su trabajo ha sido traducido al italiano, al francés, al alemán, al sueco y al inglés.
Diajanida Hernández

É editora e jornalista cultural. Estudou letras na Universidad Central de Venezuela (UCV), onde também fez uma pós-graduação em Edição e mestrado em Estudos Literários. Foi coordenadora do suplemento cultural Papel Literario do jornal El Nacional por oito anos, período em que também coordenou projetos especiais do jornal. Atualmente é professora do Departamento de Teoria da Literatura da faculdade de letras da UCV e coordenadora geral da Fundación para la Cultura Urbana. Em 2019, compilou, ao lado de Ricardo Ramírez Requena, o volume Poesía contra la opresión (1920-2018), seleção de poesia venezuelana coeditada pela Fundación La Poeteca y Provea. Colaborou com o portal Prodavinci (Venezuela), com a revista digital Otra Parte Semanal (Argentina), com a revista Quimera (Espanha) e com a publicação literária Colofón (Venezuela/Espanha). Em 2011, foi finalista do concurso de crítica literária organizado pela revista mexicana Letras Libres. Foi bolsista da Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano em 2011 e em 2012.
Fotografia de Guillermo Suárez
Cristina Rivera Garza

Vive desde o início dos anos 1990 nos Estados Unidos, onde foi fundadora e professora do programa de doutorado em Escrita Criativa em Espanhol da Universidade de Houston. Entre seus livros recentes estão Los muertos indóciles: Necroescritura y desapropiación (2013); Dolerse: Textos desde un país herido (2011 ); El mal de la taiga (2012); La cresta de Ilión (2002); Había mucha neblina o humo o no sé qué (2016) e Autobiografía del algodón (2020). Seus livros receberam diversos prêmios, entre os quais dois Sor Juana Inés de la Cruz, da Feira do Livro de Guadalajara, um Anna Seghers, de Berlim, e um Roger Caillois, da França.